Era uma vez...
em um Reino de naturais encantos
vicejavam, lado a lado, o joio e o trigo
festas... Carência e prantos
solidariedade e aflição
riqueza e poder... miséria e dor...
privilégio e exclusão, indiferença e amor
Como a ventania de um entardecer
surge Maria Clara de triste jornada
braços nus, os pés no chão
palidez, desnutrição...
face contraída, mãos estendidas em agressão
no olhar, profunda melancolia
estigma da infância abandonada
em um Reino de naturais encantos
vicejavam, lado a lado, o joio e o trigo
festas... Carência e prantos
solidariedade e aflição
riqueza e poder... miséria e dor...
privilégio e exclusão, indiferença e amor
Como a ventania de um entardecer
surge Maria Clara de triste jornada
braços nus, os pés no chão
palidez, desnutrição...
face contraída, mãos estendidas em agressão
no olhar, profunda melancolia
estigma da infância abandonada
recusa o abraço... recua o passo...
expressa desconfiança e desalento
a mendigar, amor e alimento!
Onde mora a Esperança?
Conhecedor das angústias em profundidade
um amigo veio-me à lembrança
fazendo-me a claridade:
“- amiga criança mal amada é afrontosa
como um botão fechado, esturricado
nada tem a oferecer ao mundo senão, espinhos
só “o amor é capaz de fazer desabrochar a rosa...”
respira a preconceitos , transpira medos
o ataque é a sua defesa
a carranca é muro de fortaleza
protege-se da frustração, sua reação é notória
O outro é ameaça constante
a raiva nas atitudes é a dramática forma
de contar a sua história
solidariedade e ideal são nossos
impulsiona ao comprometimento, à ação
estar disponível, único recurso à mão
e o amor em movimento!
sua verdade, sua realidade, só o amor podia conhecer
pra reeducar em novas experiências
diferentes modos de ver, ouvir, sentir e perceber
“quem ama, tem o dom da segunda visão”*
faz-se agente de transformação
um sinalizador das belezas da vida
ombreia com o outro, faz-se a própria acolhida
ajuda a acionar a potencialidade da rosa
daquele botão fechado, esturricado...
Quanto tempo se passou?
Certo dia, um raio de sol na negra face despontava
Maria Clara sorria!
ensaiava a primeira poesia
um passo da sua reconstrução
trabalhava com as mãos, mente e coração
traz ainda fortalezas, mas não recua ao abraço
não recusa o nosso amor
tem olhos de ver o alvorecer de novos dias
cultiva a vontade de aprender e viver
mas, sua história não termina aqui
prossegue ainda em desafios incessantes
sempre atuante, pois descobriu ainda agora
que é em si mesma que a Esperança mora!
Centelha( Maria Lucia)
(*“quem ama, tem o dom da segunda visão”*
expressa desconfiança e desalento
a mendigar, amor e alimento!
Onde mora a Esperança?
Conhecedor das angústias em profundidade
um amigo veio-me à lembrança
fazendo-me a claridade:
“- amiga criança mal amada é afrontosa
como um botão fechado, esturricado
nada tem a oferecer ao mundo senão, espinhos
só “o amor é capaz de fazer desabrochar a rosa...”
respira a preconceitos , transpira medos
o ataque é a sua defesa
a carranca é muro de fortaleza
protege-se da frustração, sua reação é notória
O outro é ameaça constante
a raiva nas atitudes é a dramática forma
de contar a sua história
solidariedade e ideal são nossos
impulsiona ao comprometimento, à ação
estar disponível, único recurso à mão
e o amor em movimento!
sua verdade, sua realidade, só o amor podia conhecer
pra reeducar em novas experiências
diferentes modos de ver, ouvir, sentir e perceber
“quem ama, tem o dom da segunda visão”*
faz-se agente de transformação
um sinalizador das belezas da vida
ombreia com o outro, faz-se a própria acolhida
ajuda a acionar a potencialidade da rosa
daquele botão fechado, esturricado...
Quanto tempo se passou?
Certo dia, um raio de sol na negra face despontava
Maria Clara sorria!
ensaiava a primeira poesia
um passo da sua reconstrução
trabalhava com as mãos, mente e coração
traz ainda fortalezas, mas não recua ao abraço
não recusa o nosso amor
tem olhos de ver o alvorecer de novos dias
cultiva a vontade de aprender e viver
mas, sua história não termina aqui
prossegue ainda em desafios incessantes
sempre atuante, pois descobriu ainda agora
que é em si mesma que a Esperança mora!
Centelha( Maria Lucia)
(*“quem ama, tem o dom da segunda visão”*
Fonte: Fórum Espírita
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