terça-feira, 22 de abril de 2014

O ANJO - Filme completo

domingo, 20 de abril de 2014

TRAUMAS AFETIVOS


Traumas afetivos




A mídia costuma divulgar as grandes tragédias coletivas, como enchentes e guerras.

Ela também trata com frequência de eventos ruidosos, a exemplo de assassinatos, assaltos e outros crimes violentos.

Entretanto, há um gênero de conduta discreta e bastante comum, que causa enorme número de vítimas.

Trata-se das lesões afetivas.

As relações humanas nem sempre se estabelecem com o critério desejável.

Movidas por carências ou mesmo por leviandade, as criaturas estabelecem vínculos sem grandes reflexões.

Elas se conhecem em variados ambientes, como no trabalho, em clubes, em bares ou mesmo pela internet.

Sem indagar da existência de real afinidade, permitem-se importantes intimidades.

O conhecimento da essência de alguém demanda tempo e convivência.

Ninguém se mostra como é em rápidos e reduzidos contatos.

Por conta da afoiteza em estabelecer vínculos, é comum o desespero em extingui-los.





Nesse jogo de conhecer, provar e descartar, as pessoas são tratadas como objetos.

Contudo, o ser humano sempre é merecedor de respeito.

Por mais que se apresente frágil e lamentável, em seus hábitos, trata-se de uma criatura de Deus.

A ninguém é lícito iludir o semelhante.

Por vezes, a criatura a quem se experimenta, no jogo dos sentidos, possui graves problemas íntimos.

Como enferma emocional, deveria ser alvo dos maiores cuidados.

Quem a despreza assume grave responsabilidade em face da vida.

As angústias que a vítima vivenciar, os atos que vier a praticar a partir dos maus tratos recebidos, serão debitados a quem lhes deu causa.

É muito importante refletir a respeito das expectativas que se suscita no semelhante.

Pouco importa que os costumes sociais sejam corrompidos e que condutas levianas pareçam comuns.

Cada um responde pelo que faz.

Quem lesiona afetivamente o semelhante vincula-se a ele.





Na conformidade da ordem cósmica, a consideração e a fraternidade devem reger o relacionamento humano.

Aquele que se afasta desses critérios candidata-se a importantes padecimentos.

Trata-se da vida a ministrar os ensinamentos necessários para a educação de cada Espírito.

Assim, ninguém lesa o semelhante sem se lesar também.

Quem provoca sentimentos de inferioridade e rejeição desenvolve complexos semelhantes.

Até que repare o mal que causou, não terá paz e nem plenitude.

Se forem muitas as lesões afetivas perpetradas, imenso será o esforço necessário para cicatrizá-las.

Convém refletir sobre isso, antes de iniciar e terminar relações, sem maiores critérios.

Afinal, será preciso reparar com esforço todo o prejuízo causado com leviandade.



Redação do Momento Espírita

quarta-feira, 9 de abril de 2014

TUDO COMEÇA COM BONS PENSAMENTOS


Tudo começa com bons pensamentos...




De fato tudo na vida começa com bons pensamentos, mas, e como as coisas terminam?

Para esta pergunta cabem muitas respostas, pois o desenrolar da vida depende de cada um de nós, das nossas atitudes diárias e também do nosso karma que nos coloca para vivenciar as mais diversas situações que semeamos como escolhas e pendências de vidas passadas.

Ainda hoje, depois de tantos anos atendendo fico impressionada como as pessoas repetem os padrões, como a vida presente da maioria dos meus clientes é um reflexo de suas vidas passadas. Em princípio, pensava como a maioria na ação e na reação, num raciocínio básico. Se fiz alguma coisa tenho que pagar pelo mal feito. Mas descobri que existem importantes nuances dessa lei. Uma das nuances acontece quando o indivíduo fica preso às suas crenças negativas e mesmo depois de já ter se penitenciado de ações ruins do passado como, por exemplo, ter sido um guerreiro e arruinado famílias, tendo causado para si a experiência de não se sentir aceito pela sua família ou de ser privado da companhia de pessoas amorosas e boas, não consegue se livrar desse condicionamento.

Sempre coloco esse pensamento para meu cliente: Ok, amigo, você já viveu isso e, agora, por que não continuar de outra forma, por que não se abrir para outras experiências? Mesmo nessa vida, você não muda o passado. Se por acaso não teve uma infância feliz, você não pode retornar e fazer de novo. Mas você pode perdoar seus pais, você pode criar para si mesmo relacionamentos com mais compreensão e amor. Pois muitas vezes a herança dessa existência pode ser negada. Por que você vai carregar com você as memórias de um pai cruel, bêbado ou de uma mãe cheia de críticas e mal humor? Você não precisa imitá-los, nem guardar a revolta pensando na pobre criança indefesa que você foi um dia.

Na realidade, o sofrimento causa marcas no corpo emocional e a alma inconsciente fica vivendo e revivendo os fatos desta e de outras vidas, ficamos vibrando nossas incertezas e seguimos vida afora usando os poucos recursos emocionais que aprendemos. Se meu pai gerou em mim sentimento de abandono, vou passar a vida inteira sem acreditar nas pessoas?

Não precisa ser assim. Somos fortes, somos seres de luz. Quando percebemos que estamos negativos, pesados, com pena de nós mesmos pelas tristezas da vida, precisamos mudar e, ao mesmo tempo, não colocar nos outros a nossa felicidade. As pessoas podem participar da nossa vida, mas não devem carregar o peso dessa responsabilidade. E em todas as nossas relações a forma de cada um agir terá enorme poder.

Se você está carente, cuidado, não releve as atitudes do parceiro, não feche os olhos para o que a vida está mostrando. Porque muitas vezes quando estamos infelizes com nossa caminhada criamos salvadores, damos poder a outras pessoas e outras situações. Tipo: Se conseguir esse trabalho, tudo será diferente. Se essa pessoa me amar serei feliz. Se me casar e constituir família, encontrarei felicidade. Na verdade, tudo isso é muito bom, mas dependerá das pessoas envolvidas fazer a vida dar certo. Algumas coisas dependerão de você mas, outras não.

Assim, comece sua história com bons pensamentos e tente com discernimento manter-se assim.


Boa sorte!



por Maria Silvia Orlovas

Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.

quarta-feira, 19 de março de 2014

DÊ UMA CHANCE A SI MESMO


  Ninguém realmente é dono de nossa felicidade, nós é que construímos as nossas próprias felicidade ou infelicidade.

Somos livres graças a Deus, temos o livre - árbitro para fazer de tudo, tanto de bom como de ruim. Somos donos somente dos nossos desejos e sonhos, não somos donos dos desejos e sonhos de ninguém.

Sei e compreendo que quando estamos carentes dizemos as seguintes frases:
‘’▬   Eu preciso de você, você é razão da minha vida’’.

  Já falei várias vezes essas frases... E isso realmente faz muito mal ao nosso interior, pois esquecemos de nos dar chance de sermos felizes de verdade.‘’

Desapegar do que nos faz mal, nos impede de crescer interiormente. Há algum tempo atrás senti um imenso vazio, tendo de tudo e achando que faltava algo...

  Na verdade falta algo, mas não posso viver em função dessa falta.

▬   É vivenciando o meu interior todos os dias que meus pensamentos estão mudando aos poucos:

  Problemas financeiros todos tem...
  E quem não tem problemas familiares?
  Que não sente falta de alguém para amar?
  Quem é que não gostaria de amar e ser amado verdadeiramente?

É necessário sim, acalmar o nosso interior, para encontrarmos a resposta para nossas dúvidas. Não podemos realmente colocar a felicidade longe de nós, às vezes ela está tão perto que nem nos damos conta.

  Insistimos em dar mais importância ao que perdemos e menos ao que conquistamos ou que já foi conquistado.

  O sorriso é fundamental.
  Sorrir com o coração, com alma, com os olhos.
  O sorriso verdadeiro é realmente aprovado por todos principalmente pelos anjos.

Realmente não podemos exigir de ninguém o que ainda não conquistamos, e mesmo que tenha conquistado não teremos o direito de exigir, mas de pedir, exigir... Nunca.

  Infelizmente somos críticos e enquanto não formos afortunados espiritualmente seremos critico. Não é na lamentação, nem na oração fazendo dela um mantra ou clamando várias e várias vezes as mesmas coisas que conseguiremos o alívio das nossas dores, a paz de espírito.

Peça uma única vez tudo de bom que quiser para você e o universo te ouvirá.

▬   Temos que aprender a ouvir o nosso interior, ouvir a voz:

  Do rio,
  Do mar
  Do universo,
  Da natureza...

Já estávamos unidos desde quando nascemos e estaremos unidos a essas forças supremas, sobrenaturais e desconhecida até o nosso desencarne.

  Por isso viva a vida, dê uma chance a si mesmo para ser feliz, isso que é importante, porque assim, você poderá alcançar a completa liberdade sem esforço.

E que através dessa virtude possa atingir a completa satisfação e liberdade.

  A fórmula da minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.
Friedrich Nietzsche.

quinta-feira, 6 de março de 2014

PRECE DA NATUREZA


Prece da Natureza
   Você já imaginou, alguma vez, a natureza em prece?

E se a natureza orasse ao Criador, como se faria ouvir?

Pois uma poetisa conseguiu descrever, com razão e sensibilidade, a sua percepção da natureza em prece.

Se você quiser, também poderá ouvir essa oração silenciosa, aguçando os ouvidos da sua imaginação, e viajando nas palavras dessa alma sensível:

O sol que se projeta nas tonalidades da madrugada e tudo inunda de claridade, ora ao Criador.

A brisa que sussurra cantigas perfumadas por todos os recantos, ora ao Criador.

O verme que fertiliza o solo, tornando a cova fecunda para a sementeira, ora ao Criador.

A semente que irrompe do chão e se converte em benefício, em veste, em pão, ora ao Criador.

O pirilampo que luz no seio da noite quanto o lobo que uiva ante a lua fria, oram ao Criador.

O botão que se abre em risonha floração, que representa o jardim, ora ao Criador.

O mar bravio que investe contra o rochedo, espumando, saciado, ora ao Criador.

As estrelas longínquas que constelam os céus do mundo, brilhando suas cores, oram ao Criador.

Os cardumes que se orientam numa mesma direção e os bandos de aves que singram os espaços, em busca de novos ninhos, oram ao Criador.

Os ligeiros rabiscos de luz que relampagueiam distantes, esbatidos sobre o fundo escuro da tempestade, oram ao Criador.

A colmeia e o formigueiro, enquanto demonstram sua fascinante articulação social, oram ao Criador.

A pessoa que lavra a terra e a que ensina; aquela que alimenta outros seres e a que salva vidas; a que cuida com atenção de tudo o que não é racional; aquela que perdoa, que compreende, que repreende para o bem e que trabalha de todas as maneiras para que a vida se faça mais bela, mais vibrante, mais feliz,  está em regime de oração, esteja ou não consciente disso.

Entendemos, assim, que todo trabalho que nos faz avançar para a felicidade, quando acatamos as Leis Divinas, representa um movimento de prece, um hausto refazente, um cântico dirigido a Deus.

 Orar é mais que proferir palavras...

É ter atitude de reconhecimento, é colaborar com Deus fazendo a parte que lhe compete fazer em prol do bem, do útil e do belo.

Por isso, viva intensamente imprimindo nas suas atitudes uma prece ao Criador.

Sorria, brinque de modo saudável, cante, instrua, instrua-se, coopere nas atividades úteis, ampare e sirva. Atue na esfera do bem sem alegar qualquer cansaço e guarde a certeza de que isso representa a sua oração.

Agindo assim, você levará uma vida em estado de prece, uma vida de paz.







Redação do Momento Espírita com base em mensagem do Espírito
Rosângela, psicografada por Raul Teixeira, em 06.02.2002, na Sociedade
Espírita Fraternidade, Niterói - RJ.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

SUA VIDA ESTÁ SEM GRAÇA?


Com a rotina cheia e muitos prazos a cumprir, facilmente nos sentimos estressados e tediosos. Podemos produzir muito, mas corremos o risco de perder o sabor de nossas conquistas. Por isso, quando caímos na sensação de que a vida ficou sem graça, é hora de fazer algo para recuperar seu frescor.
O que lhe dá a sensação de encanto pela vida? Fiz esta pergunta para um grupo de 20 pessoas. Escutei respostas como: despertar de bem com a vida, compartilhar descobertas ao participar de uma rede interdependente de pessoas e eventos, enfrentar os erros e acertos com a intenção de se conhecer e se aprimorar, ter contato com a natureza e relacionar-se com bebês.
Em outras palavras, o que gera encanto pela vida é manter um estado aberto para a existência. Isto é, deixar-se surpreender pelas pessoas, lugares, ideias, sentimentos e emoções. Quando estamos abertos ao mundo, deixamo-nos ser atravessados pelas experiências à medida em que elas surgem. O ponto mais importante aqui é compreender que este atravessamento só pode ocorrer quando há espaço em nós para deixar o outro entrar.
Quanto mais receptivos estivermos para o outro, mais ele poderá nos oferecer. Neste sentido, quando perdemos o encanto pelo mundo e temos um sinal de que estamos demasiadamente ego-centrados: nos tornamos o centro do mundo. Ao usarmos a nós mesmos como referencial de percepção do mundo, passamos a nos comparar demasiadamente com tudo e todos.
Quando nada mais nos surpreende, é sinal de que já estamos tão fechados e rígidos em nossos hábitos e crenças que perdemos a abertura necessária para nos deixarmos ser tocados pelo desconhecido. Estamos cheios de nós mesmos!
Com o domínio do mundo tecnológico perdemos o contato entre as pessoas. O excesso de automatismo tornou nossos relacionamentos tão superficiais que perdemos a profundidade humana sem nos darmos conta. Apenas quando reconhecemos a fragilidade dos vínculos afetivos, como a falta de um comprometimento num relacionamento, é que paramos para pensar onde erramos. Cabe ressaltar que este já não é mais um erro pessoal, é um risco coletivo!
Uma vez que a automatização nos distanciou da realidade externa, ficamos desconectados pelo excesso deconexão superficial. A superficialidade e o automatismo nos tornaram áridos, sem brilho existencial.
Pelo excesso de conceitualizações, pensamos mais do que vivenciamos. No entanto, a experiência de vivenciar o conhecimento é que dá o prazer de conhecer algo.
Segundo o mestre budista Lama Yeshe nos tornamos inseguros ao desenvolvermos um conhecimento intelectual que não é capaz de tocar nossa experiência interna. Ele dizia: Muita gente adquire um incrível entendimento intelectual do budismo com facilidade, mas este entendimento é estéril se não fertiliza o coração. Desta forma, Lama Yeshe estava nos alertando para não deixarmos nossos pensamentos tornarem-se mecânicos pois se isso ocorrer eles deixarão de produzir algo que nos despertará interiormente.
Portanto, se quisermos recuperar o encantamento pela vida, teremos que nos abrir para sermos transformados pelas experiências que a vida nos oferece. Sejam elas agradáveis ou não. Desta forma, aceitamos lidar tanto com o prazer como com a dor.
A vida tem sua graça quando há um constante senso de interesse e curiosidade. Superar nosso medo da abertura é um obstáculo que teremos inevitavelmente que enfrentar. Mas, lembre-se: essa dificuldade não é só sua!

Bel Cesar é psicóloga e pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano. Trabalha com a técnica de EMDR, um método de Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares. Autora dos livros Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa, O livro das Emoções, Mania de sofrer e recentemente O sutil desequilíbrio do estresse, todos pela editora Gaia.
Email: belcesar@ajato.com.br

A LIÇÃO DO SEMEADOR


Ulverson Olsson era um homem portador de caráter especial, que se tornara indiferente ao bem, afirmando que ninguém realizava qualquer coisa de útil, que não mantivesse sob disfarce os interesses inescrupulosos dos desejos egoísticos.

Nascera num lar abastado de família tradicional e a ociosidade dele fizera um fútil, destituído dos sentimentos superiores de solidariedade e de amor.

Nos seus comentários ácidos sempre destilava pessimismo, a soldo de um comportamento cínico e destruidor.

Zombava da ingenuidade de Nils Holgersson e da pata Abba de Kebnekaise em sua viagem fantástica pelas fronteiras da Suécia demarcando as regiões, reduzindo todos os atos de amor a lendas e fantasias da imaginação de pessoas que considerava servis…

Tendo visitado a Lapônia (Lapplandis lãn) desconsiderava as tradições e as heranças místicas do seu nobre povo, lamentando não haver nascido na formosa região, onde os gênios e as fadas confraternizam com as criaturas vegetais, animais e humanas, para ter o prazer de as negar.

Como a sua existência era ociosa, viajava, quase sem cessar, a fim de apaziguar o vazio interior, que resultava da falta de objetivos elevados com que a existência humana se torna digna e formosa.

Insensível ao amor, comprometera-se intimamente gratificar qualquer pessoa cujos gestos de abnegação fossem destituídos de ambições egotistas.

Mesmo quando se referia a Jesus, em cuja doutrina fora educado, recusava-se a render-se ao Amor capaz de apaziguar todas as inquietações com a doçura do Seu olhar, com a musicalidade da Sua voz e com a inefável bondade do Seu coração.

Nesse tormento, fizera-se solitário e, porque não dizer, infeliz.

A felicidade é filha predileta do sentimento dos deveres tranquilamente cumpridos, mas Ulverson, distanciado do trabalho de solidariedade humana, não atendia a compromissos morais relevantes, nem desempenhava atividades que lhe exalçassem o caráter.

Nem mesmo as doces criancinhas conseguiam arrancar-lhe um sorriso de carinho ou um gesto afetuoso.

Dizia que se tratava de seres desagradáveis, e que, ingênuas na infância iam crescer depois, tornando-se arrogantes e desagradáveis quando adolescentes e adultos...

Parecia a figueira que secou, a grave lição apresentada por Jesus, no Seu Evangelho, como ensinamento profundo a respeito da produção que tudo e todos devem cumprir.

O seu mau humor tornara-o uma pessoa indelicada e desagradável.




A vida humana é rica de oportunidades para amar-se e confraternizar-se, espalhando alegrias e produzindo bem-estar.

Existem muitos corações afetuosos que perderam o rumo e, semelhantes a embarcações sem leme, navegam à matroca, correndo riscos numerosos.

Também são incontáveis aqueles que experimentam sofrimento e solidão, por não encontrarem uma palavra de amizade ou de compreensão, ajuda fraternal e entendimento, capazes de diminuir-lhes as culpas, os conflitos, as aflições pessoais...

Toda vez quando alguém se resolve por ajudar outrem, torna-se melhor, descobre o valor da existência e enriquece-se de alegria.

Não era o caso de Olsson, o viajante desencantado de si mesmo.







Numa das viagens, enquanto caminhava triste, observou um homem de avançada idade, que plantava pinheiros… Silenciosamente, cavava o buraco na verde relva e colocava uma semente, cobria-a e seguia adiante.

Parecia cansado, vergado ao peso dos anos, mas o semblante apresentava um sorriso jovial e encantador.

Tudo nele denotava a presença da felicidade, que nascia nas fibras delicadas do amor.

O rosto se encontrava iluminado por um sorriso gentil.

Quando Olsson o viu, sentiu-se estranhamente atraído pelo semeador, a quem interrogou:

Essas terras lhe pertencem, considerando-se que o senhor está plantando essas pináceas que crescem lentamente e que a sua idade não lhe permitirá vê-las grandiosas?

Não, não me pertencem essas terras. São da comunidade e delas cuido para que permaneçam exuberantes em decorrência das árvores nelas plantadas e replantadas.

Certamente não as verei adultas e belas. Mas isso, para mim, não é importante, porque todas essas que existem a volta, não fui eu quem as plantou, e aqui estão oferecendo-nos madeira, sombra, beleza, mantendo a natureza em triunfo…

Ele fez uma pausa, e logo prosseguiu:

Quando eu era jovem, plantava legumes porque podia alimentar-me deles pouco tempo depois. Com o tempo ocorreu-me plantar árvores…

E o que o senhor ganha com isso? – interrompeu-o, desconfiado.

Ganho a alegria de semear. Recordo-me que muito antes de mim, houve Alguém que semeou vidas para todo o sempre. Mesmo quem planta árvores pensa em acolher-se na sua sombra, o que não é o meu caso, mas quem planta vidas, semeia para a eternidade, sem esperar qualquer recompensa. Foi o que fez Jesus…

Nunca devemos semear esperando a colheita por nós mesmos, mas por todos aqueles que virão depois.

Não espera nenhuma compensação?

Sim, o prazer de semear, de plantar beleza, de participar da vida.




Emocionado, pela primeira vez, Ulverson Olsson, saltou do animal e acercando-se do ancião, disse-lhe com inusitada alegria:

Permita-me plantar árvores com você e cuidar da sua vida, porque sou jovem e cheio de energias.

Como Alguém plantou vidas, espero que Ele aceite que eu seja cuidador também da vida que Ele semeou.

A partir dali, em face da lição do semeador, Ulverson fez-se, também, semeador de esperança, de alegria, de paz, de árvores e de vidas…


 




pelo Espírito Selma Lagerlöf - Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na noite de 28 de maio de 2008, em Estocolmo, Suécia. Do site: http://www.divaldofranco.com/mensagens.php?not=115.


ABRA OS OLHOS DA ALMA E VEJA A BELEZA DOS ANJOS

Para conhecer anjos, será útil você conseguir transcen­der o paradigma "ver é crer" e adotar uma mente aberta e uma postura de "conhecer por intuição". A realidade é muito mais do que aquilo que vemos. E é muito mais do que aquilo que ouvimos. Considere por um momento o campo de ener­gia eletromagnética que nos rodeia; sabemos que esse cam­po existe, mas não podemos vê-lo nem ouvi-lo com nossos sentidos físicos normais. Precisamos de alguma espécie de receptor. Por exemplo, os sinais de rádio e televisão são si­lenciosos e invisíveis para nós até que liguemos um aparelho de rádio ou de televisão, mas esses sinais existem ao redor de nós o tempo todo. Vemos os objetos físicos através de sua reflexão numa estreita faixa de freqüências chamada "luz visível", mas vemos apenas os raios de luz que realmente en­tram nas pupilas de nossos olhos, e não o campo tridimen­sional inteiro de energia de "luz" eletromagnética que nos rodeia.
Candace Pert é um dos cientistas que descobriram as endorfinas. As endorfinas são opiatos naturais encontrados em nosso cérebro e que agem como mecanismos de filtra­gem. As endorfinas são usadas para filtrar seletivamente a informação fornecida por todos os sentidos (visão, audição, olfato, paladar, tato e dor), bloqueando o acesso de parte de­la aos níveis superiores da consciência. Candace Pert afirma: "Cada organismo evolui de modo a ser capaz de detectar a energia eletromagnética que será mais útil à sua sobrevivên­cia. Cada qual tem sua própria janela para a realidade."

Aldous Huxley falava do sistema nervoso e do cérebro como uma "válvula de redução", ou filtro, que nos capacita a experi­mentar apenas uma fração da realidade.
Se a informação do meio ambiente é filtrada seletiva­mente pelos sentidos e se há acontecimentos ao redor de nós que não são registrados em nossa consciência comum de vi­gília, então considere isto: parte da realidade que elimina­mos por filtragem é a atividade angélica. Os anjos são muito ativos e existem em muitos lugares ao mesmo tempo; se pu­déssemos vê-los prontamente, iríamos experimentar o caos e poderíamos enlouquecer. Quando os santos e místicos ou­vem vozes e têm visões, as outras pessoas ficam apavoradas e tendem a rotulá-los de "insanos".
Diz a lenda que, nos tempos antigos, anjos, fadas, elfos, duendes e várias outras criaturas mágicas eram fáceis de ver e acessíveis à conversa (talvez esta seja a origem do folclore e dos contos de fadas). De qualquer modo, os humanos fi­cavam tão preocupados com a magia desse reino que não pres­tavam atenção ao mundo físico. Assim, por razões de cresci­mento e sobrevivência, a maior parte dos humanos teve de "desligar" a capacidade de ver e ouvir essas criaturas mági­cas. Pessoas que "vêem" anjos, não gostam de falar ou se gabar disso, porque o assunto é para elas muito pessoal e tem natureza sagrada.

(in: Anjos – Mensageiros de luz – Terry Lynn Taylor)


EU QUERIA SER UM ANJO


Eu queria realmente ser um anjo!
Ser o anjo que vela, o anjo que guarda, o anjo que protege...
Quebrar todas as barreiras e ser apenas um anjo.

Mas não é permitido a um anjo, amar uma única pessoa;
Seu amor não pode ser exclusivo;
Seu amor deve ser extensivo...

Não é permitido a um anjo chorar por todas as pessoas;
Seu pranto é exclusivo.

Que anjo eu posso ser?
Que amor eu poderei dar?
Que olhos irão me ver?
A quem eu irei amar?
Eu queria tanto ser um anjo!

Ter a bondade nas faces, a sabedoria no olhar;
Saber sorrir, saber confortar.
Saber entender aos aflitos, saber ensinar;
Ir ao encontro de todos...
Um anjo qualquer!
Um anjo comum!

Atender às preces dos necessitados;
Atender a procura de afeto de uma criança;
Um anjo que aprende com a dor;
Um anjo que aprende com o amor...
Beijar a face daquele que suplica;
E serenar a raiva do inimigo cruel.

Por fim, eu queria ser um anjo...
E poder quebrar todas as regras celestiais;
Sentir o amor único e exclusivo;
E chorar por todos os demais...

"Eu queria somente ser um anjo!"

*Autoria Desconhecida 


NÃO IMPORTA O TEMPO....


"Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido."

Arthur de Távola






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