sexta-feira, 28 de setembro de 2012

VERDADEIRA JÓIAS

Narra uma lenda romana do século II a.C., que uma matrona romana, de nome Cornélia, tinha dois filhos.
Certo dia, chamou os meninos que brincavam no jardim e lhes disse que, naquele dia, deveriam receber a visita de uma amiga para jantar. Ela era muito rica e viria para lhes mostrar suas joias.
Quando a mulher chegou, ambos os irmãos arregalaram os olhos, ao ver os anéis que trazia nos dedos, os braceletes nos braços, as correntes de ouro que contornavam seu pescoço e os fios de pérolas que cintilavam nos seus cabelos.
Olharam para sua mãe, que trajava uma túnica branca, sem adereços, e na cabeça trazia somente suas tranças enroladas.
Um servo trouxe uma caixa e a colocou sobre a mesa. E, ante a surpresa dos meninos, a mulher lhes mostrou rubis vermelhos como sangue, safiras azuis como o céu, esmeraldas verdes como o mar e diamantes que luziam ao sol.
O menorzinho sussurrou para o maior: Seria tão bom se nossa mãe pudesse ter algumas dessas pedras ou dessas jóias.
Olhando com quase piedade para Cornélia, a ilustre visitante lhe indagou:
É verdade que você não tem joias? Será verdade que você é assim tão pobre?
Sem pestanejar, a anfitriã respondeu: De forma alguma. Tenho joias muito mais valiosas que as suas!
Os irmãos Tibério e Caio se entreolharam. Seria possível que sua mãe possuísse joias e eles não soubessem? Acaso teria ela um cofre secreto? Seriam suas joias de tamanho valor que ela não as usasse, temendo ladrões?
Mas Cornélia se aproximou dos dois filhos, abraçou-os sorrindo e falou: Estas são as minhas joias. Não são muito mais preciosas do que as suas pedrarias?
* * *
São verdadeiramente joias preciosas os filhos que nos chegam. Alguns pedras brutas para lapidação, outros já deixando perceber o fino trabalho da ourivesaria dos tempos, da lapidação das várias vidas.
Quantos de nós nos apercebemos de tal riqueza? Quanta vez preferimos ilusões do mundo a estar com nossos pequenos?
Quantas vezes preferimos colocar-nos ante a televisão, permitindo que os anos se sucedam e nossas preciosidades cresçam sem o cuidado e o carinho de que necessitam!
E haverá algo mais precioso do que o sorriso de uma criança? De um abraço generoso? De suas carícias com as mãozinhas tépidas em nossos rostos?
Atendamos aos nossos pequenos, joias raras que Deus nos confiou por breve tempo. Não percamos oportunidades de estar com eles, de senti-los, de amá-los.
Porque de todos os tesouros do Universo, o amor é o mais valioso e duradouro.
* * *
Cornélia era mãe de Tibério e Caio Graco, que se tornaram Estadistas em Roma.
Quando o povo romano erigia estátuas em honra dos irmãos, nunca esquecia de prestar tributo à mulher que os ensinara a ser sábios e bons.

Redação do Momento Espírita


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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

OPORTUNIDADES DIÁRIAS

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Narra uma lenda chinesa que, às margens de imenso rio, vivia um pescador muito pobre.
Mal o rosto dourado da manhã se abria em sorrisos e as mãos brincalhonas da brisa matinal começavam a espalhar perfumes, ele se levantava e seguia para o rio.
As aves voavam alegres pelos ramos das árvores, em gorjeios maviosos. Mas nada disso animava Vicente, o pescador.
Ele andava lento, depois de se levantar com preguiça. Tomava o café matinal sem prestar atenção ao pão que fora servido, com carinho.
Com má vontade, naquela manhã, como em tantas outras, ele pegou suas redes de pesca, os apetrechos necessários e foi para o barco.
O dia prometia ser maravilhoso. A mãe natureza se esmerava em preparar um detalhe diferente, para que a reprise do dia anterior não fosse total. Um detalhe, afinal, é sempre muito importante.
Mas Vicente nada via. Foi resmungando para o barco. Sentou-se meio a contragosto, sempre reclamando e sentiu alguma coisa no chão. Sem olhar, apalpou com a mão direita. Encontrou uma sacolinha com pedras miúdas.
Distraído, sem ânimo para iniciar o trabalho da pesca, começou a jogar as pequenas pedras no rio, aguardando a chegada do sol.
Jogou uma a uma, divertindo-se com as ondulações que se desenhavam na superfície das águas.
Finalmente, o sol apareceu soberano, rasgando a escuridão da noite, com o seu punhal de luz.
Agora havia calor e muita luminosidade. O novo dia abriu seu manto de belezas para que todos o pudessem apreciar.
Vicente, ao pegar a última pedra, verificou que ela cintilava, refletindo os raios do sol. Examinando melhor, percebeu que se tratava de um diamante, explodindo claridade e beleza.
Levantou-se depressa e sacudiu a sacolinha. Estava vazia. Dando-se conta que jogara no rio uma imensa riqueza, Vicente se pôs a gritar, esbravejar, acusando todas as pessoas e o mundo por sua desgraça.
Sentia-se infeliz e amargurado. Perdera um grande tesouro. Jogara tudo no rio.
E, enquanto gritava e se desesperava, nem se deu conta de que ainda possuía nas mãos a última pedra preciosa.
*   *   *
Se você acordou esta manhã com mais saúde do que doença, você é mais abençoado do que o milhão que não sobreviverá esta semana.
Se você nunca passou pelo perigo de uma batalha, a solidão de uma prisão, a agonia de uma tortura, ou as aflições da fome, você está à frente de quinhentos milhões de pessoas no mundo.
Se você tem a ventura de frequentar um templo religioso, de seguir uma religião sem o medo de ser preso, torturado ou morto, você é mais abençoado do que três bilhões de pessoas no mundo.
Se você tem comida na geladeira, roupas no corpo, um telhado sobre a cabeça e um lugar para dormir, você é mais rico do que setenta e cinco por cento das pessoas do mundo.
Por tudo isso, não se esqueça de agradecer a Deus a oportunidade da vida, da saúde, da liberdade e de todas as outras bênçãos de que você desfruta.

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A ALMA TAMBÉM ADOECE

A Alma também adoece

André Luiz & Francisco C. Xavier





        Casas de saúde espalham-se em todas as direções com o objetivo de sanar as moléstias do corpo e não faltam enfermos que lhes ocupem as dependências.

        Entretanto, as doenças da alma, não menos complexas, escapam aos exames habituais de laboratório e, por isso, ficam em nós, requisitando a medicação, aplicável apenas por nós mesmos.

        Estimamos a imunização na patologia do corpo.

        Será ela menos importante nos achaques do espírito?

        Surpreendemos determinada verruga e recorremos, de imediato, à cirurgia plástica, frustrando calamidades orgânicas de extensão imprevisível.

        Reconhecendo uma tendência menos feliz em nós próprios é preciso ponderar igualmente que o capricho de hoje não extirpado será hábito vicioso amanhã e talvez criminalidade em futuro breve.

        Esmeramo-nos por livrar-nos da neurastenia capaz de esgotar-nos as forças.

        Tratemos também de nossa afeição temperamental para que a impulsividade não nos induza à ira fulminatória.

        Tonificamos o coração, corrigindo a pressão arterial ou ampliando os recursos das coronárias a fim de melhorar o padrão de longevidade. Apuremos, de igual modo, o sentimento para que emoções desregradas não nos precipitem nos desvãos passionais em que se aniquilam tantas vidas preciosas.

        Requintamo-nos, como é justo, em assistência dentária na proteção indispensável.

        Empenhemo-nos de semelhante maneira, na triagem do verbo para que a nossa palavra não se faça azorrague de sombra.

        Defendemos o aparelho ocular contra a catarata e o glaucoma. Purifiquemos igualmente o modo de ver. Preservamos o engenho auditivo contra a surdez.

        No mesmo passo, eduquemos o ouvido para que aprendamos a escutar ajudando.

        A Doutrina Espírita é instituto de redenção do ser para a vida triunfante. A morte não existe.

        Somos criaturas eternas. Se o corpo, em verdade, não prescinde de remédio, a alma também. 



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domingo, 2 de setembro de 2012

UMA GOTA D'ÁGUA


Uma gota d'água




Você já parou, alguma vez, para observar uma gota d'água?

Sim, uma pequena gota d'água equilibrando-se na ponta de um frágil raminho...

Com graciosidade, a gotícula desafia a lei da gravidade, se balançando nas bordas das folhas ou nas pétalas de uma flor.

São gotas minúsculas, que enfeitam a natureza nas manhãs orvalhadas ou permanecem como pequenos diamantes líquidos, depois que a chuva se vai.

É por isso que um bom observador dirá que a vida seria diferente se não existissem gotas de água para orvalhar a relva e amenizar a secura do solo.

Madre Tereza de Calcutá foi uma dessas almas sensíveis.

Um dia, um jornalista que a entrevistava lhe disse que, embora admirasse o seu trabalho junto aos pobres e enfermos, considerava que o que ela fazia, diante da imensa necessidade, era como uma gota d'água no oceano.

E aquela pequena sábia mulher lhe respondeu: Sim, meu filho, mas sem essa gota d'água o oceano seria menor.


* * *


Sem dúvida uma resposta simples e extremamente profunda, pois, sem os pequenos gestos que significam muito, a vida não seria tão bela...

Um aperto de mão, em meio à correria do dia a dia...

Um minuto de atenção a alguém que precisa de ouvidos atentos, para não cair nas malhas do desespero...

Uma palavra de esperança a alguém que está à beira do abismo.

Um sorriso gentil a quem perdeu o sentido da vida.

Uma pequena gentileza diante de quem está preso nas armadilhas da ira.

O silêncio, frente a ignorância disfarçada de ciência...

A tolerância com quem perdeu o equilíbrio.

Um olhar de ternura para quem pena na amargura.

Pode-se dizer que tudo isso são apenas gotas d'água, que se perdem no imenso oceano, mas são essas pequenas gotas que fazem a diferença para quem as recebe.

Sem as atitudes, aparentemente insignificantes, que dentro da nossa pequenez conseguimos realizar, a Humanidade seria triste e a vida perderia o sentido.

Um abraço afetuoso, nos momentos em que a dor nos visita a alma...

Um olhar compassivo, quando nos extraviamos do caminho reto...

Um incentivo sincero de alguém que deseja nos ver feliz, quando pensamos que o fracasso seria inevitável...

Todas essas são atitudes que embelezam a vida.

E se um dia alguém lhe disser que esses pequenos gestos são como gotas d'água no oceano, responda, como Madre Tereza de Calcutá, que sem essas gotas o oceano de amor seria menor.

E tenha certeza disso, pois as coisas grandiosas são compostas de minúsculas partículas.


* * *


Sem a sua quota de honestidade, o oceano da nobreza seria menor.

Sem as gotas de sua sinceridade, o mar das virtudes seria menor.

Sem o seu contributo de caridade, o universo do amor fraternal seria consideravelmente menor.

Pense nisso!

E jamais acredite naqueles que desconhecem a importância de um pequeno tijolo na construção de um edifício.

Lembre-se da minúscula gota d'água, que delicadamente se equilibra na ponta do raminho, só para tornar a natureza mais bela e mais romântica, à espera de alguém que a possa contemplar.

E, por fim, jamais esqueça que são essas mesmas pequenas e frágeis gotas d'água que, com insistência e perseverança, conseguem esculpir a mais sólida rocha.




Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 10, ed. Fep.
Em 12.06.2009.


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