quinta-feira, 29 de novembro de 2012

QUANDO O SOFRIMENTO BATER A SUA PORTA

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▬  Sofrer é como experimentar as inadequações da vida:

  Elas estão por toda parte.
  São geradas pelas nossas escolhas,
  Mas também pelos condicionamentos dos quais somos vítimas.

Sofrimento é destino inevitável, porque é fruto do processo que nos torna humanos.

  O grande desafio é saber identificar o sofrimento que vale a pena ser sofrido.

▬  Perdemos boa parte da vida com sofrimentos desnecessários:

  Precariedades,
  Falta de sabedoria,
  E resultados de nossos desajustes.

São os sofrimentos que nascem de nossa acomodação, quando, por força do hábito, nos acostumamos com o que temos de pior em nós mesmos.

  Perdemos a oportunidade de saborear a vida só porque não aprendemos a ciência de administrar os problemas que nos afetam.

▬  Invertemos a ordem e a importância das coisas:

  Sofremos demais por aquilo que é de menos,
  E sofremos de menos por aquilo que seria realmente importante sofrer um pouco mais.

  Sofrer é o mesmo que purificar.

Só conhecemos verdadeiramente a essência das coisas à medida que as purificamos. O mesmo acontece na nossa vida. Nossos valores mais essenciais só serão conhecidos por nós mesmos se os submetermos ao processo da purificação.

  Talvez, assim, descubramos um jeito de reconhecer as realidades que são essenciais em nossa vida.

É só desvendarmos e elencarmos os maiores sofrimentos que já enfrentamos e quais foram os frutos que deles nasceram. Nossos maiores sofrimentos, os mais agudos. Por isso se transformam em valores.

  O sofrimento parece conferir um selo de qualidade à vida, porque tem o dom de revesti-la de sacralidade, de retirá-la do comum e elevá-la à condição de sacrifício.

Sacrifício e sofrimento são faces de uma mesma realidade.

  O sofrimento pode ser também reconhecido como sacrifício, e sacrificar é ato de retirar do lugar comum, tornar sagrado, fazer santo. Essa é a mística cristã a respeito do sofrimento humano.

Não há nada nesta vida, por mais trágico que possa nos parecer, que não esteja prenhe de motivos e ensinamentos que nos tornarão melhores. Tudo depende da lente que usamos para enxergar o que nos acontece.

  Tudo depende do que deixaremos demorar em nós.

Padre Fábio de Melo.



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terça-feira, 27 de novembro de 2012

EU SOU A ROSA

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Era final de inverno…
Mais um ano havia passado e não se chegara a nenhuma conclusão.
Os partidários das diversas facções, dia após dia, perdiam-se em longas e intermináveis discussões sobre esta ou aquela candidata, sem chegarem a um consenso.
Decantava-se a beleza da papoula, as qualidades das alfazemas, o perfume dos cravos, as virtudes de pureza e humildade de lírios e violetas.
Tudo em vão…
Num canto despretensioso do mundo, onde as espécies vegetais cresciam silenciosamente, um pequeno arbusto travava sua luta diária pela sobrevivência, alheio a toda sorte de discussões.
Conformada com sua forma tosca, retorcida, prenhe de espinhos pontiagudos e consciente de que nunca alcançaria a beleza de um dente-de-leão, acostumara-se a ser desprezado e humilhado, sem, no entanto, deixar de prestar atenção nas pequenas criaturas que dependiam de sua existência para sobreviver.
A elas dedicava a sua vida, emprestando a segurança de seu tronco e ramos para abrigar insetos das chuvas e ventanias.
Era feliz, pois, se não tinha a beleza, tinha a utilidade, e isso lhe bastava.
Naquela manhã fria de final de inverno, ainda não totalmente desperta da noite, a plantinha rude viu despregar do céu uma linda estrela cor de prata.
Sorrindo, acompanhou-lhe a trajetória em arco perfeito pelo céu escuro, descendo, descendo… Em direção à floresta ainda adormecida.
Era tão suave e linda aquela forma, que, instintivamente, todos na floresta, árvores, arbustos, pássaros e flores, acordados pela luz repentina, curvavam-se para vê-la passar.
A estrela flutuou entre sorrisos, agradecendo a simpatia da floresta, até chegar perto do arbusto cheio de espinhos.
Aproximou-se lentamente da plantinha e falou-lhe docemente.
Não te inscrevestes na eleição da rainha das flores, por isso vim pessoalmente buscar-te…
Mas, senhora… gagejou a planta, …eu?? Como posso aspirar a ser rainha de qualquer coisa… não vês o quanto sou feia!!
O Senhor da vida ordenou-me que viesse buscá-la…
Se este é o seu desejo…aqui me tens, senhora…
E partiram em um rastro de luz, na direção do conselho das flores.
As demais candidatas riram-se da pretenciosa intenção daquele feio arbusto.
A platéia silenciou quando entrou no ambiente a primavera, anunciada pelo som de mil clarins.
O arbusto, espantado, reconheceu a estrela que a trouxera até ali.
Então, senhores conselheiros – questionou a primavera- o Senhor da vida deseja saber se já encontraram a legítima representante de Seu Reino?
Não, senhora. Estávamos para decidir-nos, quando fomos interrompidos pela vaidade dessa planta sem qualidades que aí está. Veja! Quanta ousadia…
A primavera voltou-se para a plantinha que chorava de vergonha e humilhação e perguntou:
O que mais desejas nesta vida? E a planta respondeu entre lágrimas…
Amar e ser amada…
A primavera, então, tocou os galhos espinhosos e, logo, botões surgiram dos galhos semi-nus, abrindo-se em mil pétalas sedosas, de perfume inesquecível…
Qual é o teu nome? Perguntaram todos.
Eu sou a rosa…
………………………………………………………………..
Quando o amor tocar os espinheiros do mundo, as rosas brotarão em cada alma.
Tal é a lei de amor, como ensinou Jesus…

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

UM DIA VOCÊ APRENDE

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Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida
e olhos adiante, com a graça de um adulto
e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima
se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam…
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança
e apenas segundos para destruí-la,
e que você pode fazer coisas em um instante,
das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer
mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você é na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos
se compreendemos que os amigos mudam,
percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida
são tomadas de você muito depressa,
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos
com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,
mas com o melhor que você mesmo pode ser.
descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo,
mas se você não sabe para onde está indo,
qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute
quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência
que se teve e o que você aprendeu com elas
do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens,
poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia
se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,
mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer
que ame, não significa que esse alguém não o ama,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,
algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto,plante seu jardim e decore sua alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar…
que realmente é forte, e que pode ir muito mais
longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor
e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem
que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

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William Shakespeare[/font][/font] 


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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

QUERO TUDO NOVO DE NOVO - FERNANDO PESSOA

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Fernando Pessoa: Quero tudo novo de novo. 

Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais.
Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais.
Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. 
“E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha".
Fernando Pessoa


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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

MUDAR O KARMA DEPENDE DE VOCÊ

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Sempre ouço as pessoas falarem do karma e atribuírem a esta lei todas as suas frustrações e relacionamentos em desarmonia, mas bem pouca gente percebe suas próprias amarras. Uma delas é se colocar como vítima das situações. Claro que algumas vezes somos mesmo vítimas de alguma coisa bem ruim, de uma ingratidão, de uma traição, e não há como evitar ficar triste, e até adoecer por conta de um fato desagradável, mas o complicado é se aprisionar no sofrimento. Porque tudo tem um tempo. Durante um certo período não podemos e não devemos nos distanciar da dor, porque a dor também traz a cura, mas depois de um certo período precisamos caminhar, nos soltar e parar de reclamar.
Diego ilustra perfeitamente esse ensinamento. Homem de meia-idade e relativamente bem sucedido profissionalmente queria se sentir mais feliz e não conseguia. Vivendo um segundo casamento, sem filhos, sentia que a relação estava por um fio. Chegou ao meu consultório cabisbaixo, caminhando para uma depressão.
A sessão de Vidas passadas mostrou o corpo sutil deste homem totalmente ferido, conectado com histórias de abandono e desamor. Vieram registros de traição, quando ele sendo nobre e tendo condições de ajudar sua futura esposa, fizera de tudo para levantar a família, arrumou emprego para os irmãos, alimentou os pais já idosos. Porém, depois de um tempo de casado, descobriu a traição da esposa e resolveu castigá-la mantendo a moça presa por anos. Mas a vingança não aliviou seu coração, ele continuava se sentindo magoado, e apaixonado pela moça. Pensou até que ela tinha jogado um feitiço nele. Nesta ocasião, foi procurar um padre e a mulher acabou queimada na fogueira como bruxa. Desde então, eles ficaram presos e, de vítima, ele passou a ser o algoz.
Nesta vida, tudo se repetia. Ele corria atrás dela e a mulher estava arredia, sempre reclamando que ele fazia as coisas para ela e para sua família, querendo receber algo em troca. Reclamava que ele não era sincero na demonstração de afeto, que queria comprar seu amor. O que ele considerou ser parcialmente verdade, já que o dinheiro era importante e ajudar os familiares exigia dele grande abnegação.
Mas será que isso era suficiente para fazer sua vida afetiva feliz?
Diego só reclamava, tinha consciência de suas boas atitudes, mas seu coração estava carregado de mágoas da esposa e da sua família. Tinha raiva da atitude deles, mas não rompia, não se posicionava, deixava as cosias continuarem naquele ritmo ruim de reclamações.
Expliquei que não fazer nada, não ter coragem de tomar uma atitude, de se defender, ou de simplesmente seguir adiante, estava causando a terrível insatisfação que tomava conta da sua vida e o estava levando para depressão.
Pedi que Diego começasse uma terapia para arrumar coragem de mudar sua vida, porque não adianta ficar forçando o amor ou a gentileza das pessoas. Se algo não dá certo, se oferecer amor, atenção, cuidados, carinhos não for o suficiente, o que será?
Há certas relações que não têm cura. E nesses casos não adianta cobrir o outro de afeto. Existem momentos que precisamos olhar para dentro e nos amar em primeiro lugar, porque nós somos o centro do nosso mundo, e os responsáveis por nos manter saudáveis e felizes. Como ensinam os Mestres, o outro faz parte do cenário da sua vida, e você como o ator principal pode mudar o que está à sua volta. Mudar o karma depende de você. Coragem!
Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos. Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras, no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
E-mail: morlovas@terra.com.br

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