domingo, 31 de maio de 2015

ANGÚSTIA E PAZ







Angústia e Paz




Previne-te contra a angústia.

Esta tristeza molesta, insidiosa, contínua, arrastante a estado perturbador.

Essa insatisfação injustificável, perseverante, penosa, conduz-te a desequilíbrio imprevisível.

Aquela mágoa que conservas, vitalizada pela revolta sem lógica, impele-te a desajuste insano.

Isto que te assoma em forma de melancolia, que aceitas, empurra-te a abismo sem fundo.

Isso que aflora com frequência, instalando nas tuas paisagens mentais de pressão constante, representa o surgimento de problema grave.

Aquilo que remóis, propiciando-te dor e mal-estar, impele-te a estados infelizes, que te atormentam.

A angústia possui gêneses várias.

Procede de erros que se encontram fixados no ser desde a reencarnação anterior, como matriz que aceita motivos verdadeiros ou não, para dominar quem deveria envidar esforços por aplainar e vencer as impressões negativas e as compulsões torpes.

Realmente não há motivos que justifiquem os estados de angústia.

A angústia entorpece os centros mentais do discernimento e desarticula os mecanismos nervosos, transformando-se em fator positivo de alienações.

Afeta o psiquismo, o corpo e a vida, enfermando o espírito.

Rechaça a angústia, pondo sol nas tuas sombras-problemas.

Não passes recibo aos áulicos da melancolia e dispersa com a prece as mancomunações que produzem angústia.

Fomenta a paz, que é o antídoto da angústia.

Exercita a mente nos pensamentos otimistas e cultiva a esperança.

Trabalha com desinteresse, fazendo pelo próximo o que dizes dele não receber.

A paz é fruto que surge em momento próprio, após a germinação e desenvolvimento do bem no coração.

Jamais duvide do amor de Deus.

Fixado aos propósitos de crescimento espiritual, transfere para depois o que não logres agora, agindo com segurança.

Toda angústia dilui-se na água corrente da paz.



Joanna de Ângelis (Espírito) e Divaldo Pereira Franco (Médium)



Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/a-visita-da-dor!/?PHPSESSID=3170a3d895607e3422d5ab377cf25580#ixzz3bjmcDYVX

quinta-feira, 28 de maio de 2015

ASCENSÃO ESPIRITUAL


Ascensão Espiritual




"(...) E eis que uma escada era posta na Terra, cujo topo tocava nos Céus, e os anjos de Deus subiam e desciam por ela".   Gênesis, 28:12



Todo desnível entre dois planos pede recursos de acesso para o trânsito: rampa, escada, elevador, teleférico, etc...  Assim também o desnível espiritual. Nesse passo temos nas Revelações os degraus de acesso aos altiplanos celestes.

A ascenção espiritual assemelha-se a uma escadaria praticamente incomensurável cuja base assenta-se na Terra e o topo perde-se nas nuvens... Para galgá-la faz-se necessário força, trabalho, persistência e fé no objetivo final sem interrupções e distrações nos degraus inferiores. À medida que subimos, o panorama vai se engrandecendo, vislumbrando mais longe e chegamos mesmo a ficar pasmos quando nos conscientizamos de nossas anteriores limitações, do apoucamento de nossa compreensão e visão...

Estamos, no momento presente, autorizados a ascender para o terceiro e último nível que facultará a nossa alforria espiritual da atual fase evolutiva. Sem embargo, a todo momento, estamos ainda sujeitos a "escorregões" que podem remeter-nos, outra vez, para os abismos existenciais perdidos no lodaçal da ignorância e da preguiça.

Nosso primeiro degrau foi construído por Moisés, ao trazer-nos as primeiras mas ainda rústicas noções de justiça. O segundo degrau foi construído pelo próprio Cristo, e nesse nível já nos foi possível vislumbrar o horizonte espiritual que então se descortinou às nossas vistas, bem como também nos foram entregues os instrumentais e os mapas necessários para enfrentarmos o próximo degrau construído por Allan Kardec juntamente com os prepostos de Jesus: o Espiritismo.

Outro referencial do movimento de ascensão é o tempo. Ao que tudo indica, a Humanidade terá aproximadamente um  milênio de prazo para percorrer cada um desses três níveis. Levando-se em conta que dois degraus já foram vencidos, concluímos que temos somente mil anos para concluir a ascensão do último e definitivo lance da fase evolutiva em que nos encontramos. A alternativa para os que não lograrem a ascensão dentro desse prazo será a queda, outra vez, nos níveis mais baixos para o recomeço difícil.




Cairbar Schutel vale-se de uma parábola filosófica para fazer-nos compreender melhor a questão da ascensão espiritual e do momento evolutivo que vivenciamos presentemente:

"No meio de uma cadeia de montanhas eleva-se um pico isolado, sobre o qual se percebe confusamente um antigo edifício.

Um ousado viajante propõe-se alcançá-lo. As ervas suspensas nos flancos dos precipícios, um tronco carunchoso, uma pedra movediça, tudo lhe serve de ponto de apoio: salta, arrasta-se, esforça-se e, finalmente, coberto de suor e fatigado, chega ao desejado vértice. Aos seus pés espraia-se toda a enorme cadeia de montanhas e os mais belos horizontes se abrem diante dele. O que só via em parte, agora abrange e domina num lance de vista...  Embaixo, ao longe, vê obstáculos contra os quais desfaleceram seus primeiros esforços, e ri-se da sua inexperiência; de pé contempla os que finalmente vencerão, e admira-se da própria audácia.

Os companheiros, muito fracos para vencerem as dificuldades do caminho, não o puderam seguir senão com a vista, mas nesse dia ficara conhecido um atalho, porque só visível esse caminho, do alto da montanha. É por aí que desce, então, o viajante que chegou ao alto da montanha, e é por aí que ele se coloca à frente dos companheiros que ficaram no sopé do monte e lhes diz: Segui-me!  Ele os conduzirá sem perigo e sem fadiga até o cimo, cuja conquista tanto lhe custara.

Graças a ele a montanha já se tornou acessível!

Todos os viajantes podem, do alto, admirar o formoso edifício, os panoramas sublimes, os magníficos horizontes que dali se desdobram. 




Eis a imagem da nossa ascensão às gloriosas paragens da Imortalidade.

Os homens comuns caminham sem se elevar ao vértice da montanha, porque vão e voltam em delongas por caminhos da horizontalidade material que não os conduzem às alturas espirituais. Por vezes elevam-se no meio do morro, mas voltam atraídos aos planos inclinados, porque não transitam pelo verdadeiro caminho: o atalho que os conduziria com segurança ao ápice da montanha.

Aclarando a parábola, vemos na cadeia de montanhas a representação das antigas religiões e no edifício antigo a Revelação. As ervas suspensas nos flancos são as virtudes que nos conduzem ao amor a Deus e ao próximo; o declive, que atira os homens ao precipício, são as más paixões.

O viajante que subiu ao Cume é Jesus, seguido de Seus mensageiros, onde se destaca Allan Kardec, que nos ensinou o Caminho para também galgarmos o ápice.

Os companheiros que tentaram a ascensão são todos os que atualmente se esforçam por chegar a esse lugar, mas que, outrora, presos à atração da Terra e vencidos pelas dificuldades, pararam na estrada, como muito bem ficou representado na "Parábola do Semeador" nos diversos terrenos em que caiu a semente.

Todos os que estudam, pesquisam e analisam estão caminhando...

Os Evangelhos nos aparecem iluminados pelos fulgores do Espírito: a morte perde o seu caráter fúnebre e a Espiritualidade da vida reflete-se em nossas Almas, como as estrelas no espelho d'água.

São dois mundos que se entrelaçam, são dois planos de Vida que se mostram solidários, um como complemento do outro; são duas Humanidades que, numa permuta de provas e de afetos, se declaram solidárias; são, finalmente, anjos que descem a auxiliar os outros que, pelos seus esforços também se tornarão anjos, porque trabalharão para subir.

A ascensão espiritual é o resultado da mesma Lei do Progresso material e da evolução intelectual: tudo vibra, tudo se harmoniza no Amor e na solicitude de Deus para com odos os Seus filhos".

Ninguém segue só nesta difícil escalada. Deus está sempre atento, e por isso, enviou-nos o Divino Zagal Celeste que veio em busca das tresmalhadas ovelhas para levá-las em segurança ao Aprisco Divino. Sigamo-lo, pois, na direção do Reino da Eterna Luz.


quinta-feira, 14 de maio de 2015

BENÇÃO E ORAÇÃO CELTA


Antiga benção celta
Que o caminho venha ao teu encontro
Que o vento sempre sopre às tuas costas
E a chuva caia suave sobre teus campos.
E até que voltemos a nos encontrar,
Que Deus te sustente suavemente na
palma de sua mão.
Que vivas todo o tempo que quiseres
E que possas viver plenamente.
Lembra sempre de esquecer as coisas
Que te entristeceram,
Porém nunca esqueças de lembrar
Aquelas que te alegraram.
Lembra sempre de esquecer os amigos
Que se revelaram falsos.
Porém nunca esqueças de lembrar
Aqueles que permaneceram fiéis.
Lembra sempre de esquecer os problemas
Que já passaram.
Porém nunca esqueças de lembrar
As bênçãos de cada dia.
Que o dia mais triste de teu futuro
Não seja pior que o dia mais feliz do teu passado.
Que o teto nunca caia sobre ti
E que os amigos reunidos debaixo
Dele nunca partam.
Que sempre tenhas palavras
Cálidas em um anoitecer frio,

Uma lua cheia em uma noite escura,
E que o caminho sempre
Se abra a tua porta.
Que vivas cem anos,
Com um ano extra para arrepender-se.
Que o senhor te guarde em sua mão,
E não aperte muito seus dedos.
Que teus vizinhos te respeitem,
Os problemas te abandonem
Os anjos te protejam, e o céu te acolha.
E que a sorte das colinas celtas te abrace.
Que as bênçãos de São  Patrício te contemplem.
Que teus bolsos estejam pesados
E teu coração leve.
Que a boa sorte te persiga,
E a cada dia e cada noite tenhas
Muros contra o vento, um teto
Para a chuva, bebidas junto ao fogo,
Risadas que consolem aqueles a quem amas,
E que teu coração se preencha
Com tudo o que desejas.
Que Deus esteja contigo e te abençoe,
Que vejas os filhos de teus filhos,
Que o infortúnio te seja breve.
E te deixe rico de bênçãos.
Que não conheças nada
Além da felicidade, deste dia em diante,
Que deus te conceda muitos anos de vida;
Com certeza, ele sabe que a terra
Não tem anjos suficientes...
... e assim seja a cada ano, para sempre!
 Amém !!!!!

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