terça-feira, 6 de dezembro de 2011

PRÉVIA DOS PRESENTES A SEREM SORTEADOS

ESTES PRESENTES SERÃO SORTEADOS, OFERECIDOS PELO DÍARIO FEMININO E PELOS PILARES ANGELICAIS. A BLUSA DA ZARA QUE SERÁ OFERECIDA PELO BAZZAR DIÁRIO FEMININO, SERÁ POSTADA ATÉ O FINAL DA SEMANA.
VEJA O LINK DO SORTEIO E PARTICIPE.



Um Kit com castiçal e velas. Presente dos Pilares Angelicais para a sorteada 

Linda caneca decorativa, presente do Diário feminino para a sorteada





     Ela vem com um difusor para coar o chá


     Pode ser usada também como um jarrinho decorativo

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

NOS BRAÇOS DE ANGELINA...LINDO!!!

Faltavam quatro meses para que Rafael completasse 12 anos. Mas ele tinha plena consciência de que seria difícil chegar até lá, devido ao seu problema de leucemia. Sua família não era abastada, mas possuía recursos suficientes para lhe proporcionar uma vida regular. Seus dois irmãos mais velhos lhe tratavam bem e tentavam tornar sua breve passagem por aqui menos dolorosa.
 
   Seu pai, funcionário do Itamarati, ficou surpreso quando no Natal o garoto lhe pediu um livro, ao invés de um aparelho de games ou uma ferrovia elétrica para montar na varanda da casa. Mas sua mãe conhecia seu gosto pelas aventuras escritas, ao invés de filmes de ficção cheios de efeitos especiais.
 
   Na noite da festa, Rafael abriu o embrulho cheio de expectativas. Seus olhos brilharam de alegria quando segurou o belo exemplar de capa de couro azulada, com o rosto de uma bela adolescente loura, aparentando 12 ou 13 anos. Leu duas vezes a dedicatória preparada pela sua mãe e deu algumas folheadas rápidas nas quase 120 páginas repletas de primorosas ilustrações, apreciando a textura das páginas e o gostoso aroma de jasmim. Colocou-o sob o travesseiro do seu quarto, prometendo começar a lê-lo no dia seguinte, antes de dormir.
 
   No dia 25, após o passeio com a família pelo frondoso Parque Nacional de Teresópolis, lancharam numa pizzaria no bairro onde moravam, chegando em casa em torno das 17 horas. Rafael tomou banho, colocou o pijama amarelo com círculos negros, recebeu os beijos familiares e foi para seu quarto com a intenção de iniciar a gostosa leitura.
 
   Sentado na cama, Rafael ouviu seus irmãos saírem em suas motos ao encontro das namoradas. Seus pais ficaram na sala, atentos à televisão fútil. Quando chegou à décima página, a chuva fina começou a cair. Às 20:30, já estava na página 75, apreciando a figura da bela jovem sentada numa cadeira de balanço, abraçada ao lindo buquê de flores que havia recebido de Gustavo, filho do jardineiro do orfanato onde residia. A chuva estava mais forte. Um raio iluminou toda a região. O transformador da rua explodiu e a casa ficou às escuras.
 
   Rafael escorregou para a posição deitada, abraçou o livro aberto, fechou os olhos e repassou os fatos em sua mente até onde havia lido.
 
   “Angelina era filha de um traficante de drogas, que morrera num tiroteio. Sua mãe era dançarina de cabaré e deixou a filha com uma prima, que a colocou num orfanato. Como esta prima não podia pagar a estadia da garota, a menina cresceu ali quase como escrava. Trabalhava duro, perto de 12 horas por dia, sem recompensa equivalente. Quando completou 13 anos, conheceu Gustavo, 15 anos, filho do jardineiro que visitava o orfanato duas vezes por semana. Por ser tímido, ele ainda não revelara sua paixão por ela. Após dois meses de contato, ele lhe deixou o buquê no armário de limpeza na cozinha, com um cartão contendo apenas o nome dela, desenhado com pétalas de Margarida. Mas Angelina sabia a origem das flores. Também simpatizava com o jovem que lhe ajudava a sobreviver dentro daquele universo tristonho.”
 
  Rafael bem que desejou estar no lugar de Gustavo, nem que fosse por um momento, só para roubar um longo beijo da sua bela princesa e poder lhe dizer para ser forte e resistir às dificuldades que a tornariam uma mulher de fibra. 
 
   Uma trovoada mais forte fez Rafael abrir os olhos. Seu coração bateu forte. Angelina estava sentada na poltrona ao seu lado, com um sorriso nos lábios. Ela falou com a doce voz que ele imaginou:
 
-          Não se assuste, Rafael.  Sei seu nome, pois o vi na dedicatória. Minha história foi criada há mais de 80 anos. Todos que a lêem, se imaginam participando dela de alguma forma. Por ser carente, bem que esperei conhecer alguns amigos com quem pudesse conversar. Porem, jamais alguém entrou no livro para me dar o prazer de sua companhia. Portanto, hoje resolvi sair do papel e conhecer você pessoalmente. Como a luz acabou, se você quiser, eu mesma lhe conto o restante da história.
 
   Rapidamente, Rafael saiu da cama e se acomodou emocionado no colo de sua amada, que suspendeu a cabeça do rapaz, de forma a conseguir encostar seus lábios na boca carnuda do jovem. Ele sentiu o gosto de cereja que tanto apreciava.
 
   Às 23:30 a luz retornou. O pai de Rafael notou a luz acesa no quarto do garoto. Imaginou que ele já estivesse dormindo. Abriu a porta e o viu mal acomodado na poltrona, com o cobertor manchado de batom servindo de travesseiro. Ao chegar mais perto, percebeu que o corpo do jovem estava inerte e seu coração havia parado. Quando sua esposa se aproximou com lágrimas nos olhos, ele a informou que Deus havia levado o anjo para descansar no Paraíso. Ela se inclinou com as pernas trêmulas, para o último abraço no seu filho querido. Seu pé esquerdo tocou no livro sobre o tapete. Agachou-se e o recolheu com muita delicadeza. Antes de fechá-lo, observou a página 75, contendo uma bela jovem sentada na cadeira de balanço, tendo ao colo, uma criança, toda vestida de amarelo, cujo tecido era ornamentado com círculos negros.

Haroldo P. Barboza
 
Autor do livro: Brinque e cresça feliz

domingo, 4 de dezembro de 2011

MEGA SORTEIO DE FINAL DE ANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE PARTICIPAR!!!
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AGORA DEIXE SEU NOME DE SEGUIDOR NESTE
POST, E-MAIL E ESTADO.
BOA SORTE!!!!!!!!!!! 
SORTEIO DIA 30/12 

Leiam as instruções no convite, em vermelho, para não perderem a inscrição



FELIZ NATAL



Nesse Natal, se você tem um vizinho pobre, mas muito pobre mesmo, não vá atravessar a cerca do individualismo que os separou até agora nem correr o risco de se atropelar nos espinhos do egoísmo, não!  Do lado de cá mesmo, ofereça-lhe algum momento de ternura, ajudando-o a amenizar as carências do seu Ano Velho. Dê-lhe pão e, se você esquecer-se de dizer-lhe Feliz Natal, ele não vai notar, porque a felicidade da mesa farta o fará lembrar-se de Jesus Cristo.
Nesse Natal, se você não teve tempo de mandar um cartão de Boas Festas para seus pais velhinhos, não faz mal. Ajoelhe-se, peça perdão a Deus pela péssima conduta de filho e proponha uma ajuda efetiva, de mais conforto, mais atenção e mais presença, junto de sua família.
Nesse Natal, se ainda se lembra de alguém sozinho que um dia você abandonou: seu filho, seu irmão, seu amigo, seu namorado, não chore de arrependimento, somente. Vá a pé, de  ônibus, de carro, de avião ou pegue o telefone e diga-lhe, com o maior carinho: Você é muito importante para mim. No ANO NOVO, estaremos sempre juntos, Feliz Natal!
Nesse Natal, se você entregar-se aos prazeres da carne e perder-se na embriaguês de vinhos, da mentira, de ilusões, não se desespere, Jesus Cristo não precisa de festas para você lembrar-se Dele. Levante a cabeça, aprenda a lição e tenha a capacidade de abrir os cadeados enferrujados do coração.
Nesse Natal, ilumine-se de compreensão, resplandeça de alegria, enfeite a vida de perdão. Acenda a lâmpada do melhor propósito, dê o braço amigo aos que o cercam e não tenha medo de sorrir. Afinal de contas, tudo na vida perece, você passa e outros natais virão, porém a estrada reta ou tortuosa vai em frente e nenhum momento repete-se exatamente igual: FELIZ NATAL!

 
Ivone Boechat

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