Mostrando postagens com marcador Conto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Conto. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O TAPETINHO VERMELHO




Uma mulher morava em uma humilde casinha com a sua
neta que estava muito doente. Como não tinha dinheiro sequer
para levá-la ao médico, e vendo que apesar de seus muitos cuida
dos, e remédios com ervas, a pobre criança piorava a cada dia, re-
solveu iniciar a caminhada de duas horas até a cidade próxima,
em busca de ajuda.

Chegando no único hospital público da região, foi aconselhada
a voltar para casa trazendo a neta junto, para que esta
fosse examinada.

Quando ia voltando, já sabendo que a sua neta não conseguiria sequer
levantar da cama, a senhora passou em frente a uma igreja, e
como tinha muita fé em Deus, apesar de nunca ter entrado em
uma igreja, resolveu pedir ajuda.

Ao entrar, encontrou algumas senhoras ajoelhadas no chão,
fazendo orações. As senhoras receberam a visitante,
e após inteirarem-se da sua história, a convidaram para
se ajoelhar e orar pela criança.

Após uma hora de fervorosas orações e pedidos de
interseção junto ao Pai, as senhoras já iam se levantando
quando a mulher lhes disse: Eu também gostaria de fazer uma
oração!

Vendo que se tratava de uma mulher de pouca cultura,
as senhoras retrucaram: Não é necessário, com nossas 
orações com certeza a sua neta irá melhorar.

Ainda assim a senhora insistiu em orar e começou: Deus,
sou eu. Escute, a minha neta está muito doente, meu Deus.
Sendo assim eu gostaria que você fosse até lá curar essa menina.
Você pegue uma caneta que vou lhe explicar aonde fica.

As senhoras estranharam, mas continuaram 
ouvindo...

Bom, você vai seguindo o caminho daqui de volta para
Belo Horizonte, quando passar o rio com a ponte, você entra
na segunda estradinha de barro. Não vai errar tá?

A esta altura as senhoras já estavam se esforçando
para não rir, mas ela continuou...

Seguindo mais uns vinte minutinhos tem uma vendinha.
entra na rua depois da mangueira, que o meu barraquinho é
o último da rua. Pode ir entrando que não tem cachorro, tá bom
Deus? Mas por favor, cure a minha netinha.

As senhoras começaram a se indignar com
a situação...

Olha Deus... -ela continuou- A porta tá trancada, mas a chave
fica em baixo do tapetinho vermelho da entrada. O Senhor pega
 a chave, entra e cura minha netinha. Mas por favor, não se
esqueça de colocar a chave de novo embaixo do tapetinho vermelho,
se não eu não consigo entrar quando eu chegar em casa Senhor.

A esta altura, as senhoras interromperam aquela situação
ultrajante, dizendo que não era assim que deveria orar, mas
que ela poderia ir para casa sossegada, pois elas eram pessoas de
muita fé, e Deus com certeza ouviria as preces, e
iria curar a menina.

A mulher foi para casa um pouco desconsolada. Mas ao
entrar em casa, qual não foi a sua surpresa?
A sua neta veio correndo lhe receber. Minha neta, como é possível?
você está de pé?

E a menina explicou:

Eu ouvi um barulho na porta e pensei que era a senhora que estava voltando para casa.
Porém, entrou um homem muito alto com um vestido branco.
Ele entrou em meu quarto e mandou que eu levantasse.
Não sei como mas eu simplesmente levantei. - E quase em prantos
a menina continuou: depois ele sorriu, beijou a minha testa
e disse que tinha que ir embora, mas pediu que eu avisasse a senhora
que ele ia deixar a chave conforme o combinado,
em baixo do tapetinho vermelho. 


Fonte:www.belasmensagens.com.br 





quarta-feira, 7 de março de 2012

ERA MAIS UMA NOITE DE ROTINA NAQUELE LAR

Photobucket

Aquela mãe preparava carinhosamente as camas de seus filhos para que eles se acomodassem.
No momento em que a um deles foi desejar boa noite de sono, fez uma pergunta cuja resposta a surpreendeu.
Com o objetivo de verificar se ele havia cumprido os seus afazeres noturnos, perguntou-lhe se tinha arrumado suas roupas da escola, escovado seus dentes com o devido cuidado e feito sua oração.
A criança respondeu que momentos antes tinha arrumado suas coisas pessoais, feito a higiene dentária, mas que não tinha orado.
Diante da resposta inesperada, a mãe começou a repreendê-lo, explicando-lhe a importância de se fazer a prece diariamente. O garoto de oito anos a interrompeu e lhe disse:
Sabe mãe, não sinto necessidade de orar agora porque eu já rezei hoje em outros momentos do meu dia.
A primeira vez foi quando eu estava indo para a escola. Chovia na estrada. Então, pedi a Deus que protegesse todos os motoristas e as pessoas que andassem nela.
A segunda vez foi quando cheguei à escola. Havia parado de chover, tinha um sol lindo e meus amigos e eu vimos um arco-íris no céu. Pensei que aquela visão era um presente de Deus para nós e O agradeci.
A terceira, foi quando conversei com meu anjo de guarda, pedindo a ele que me ajudasse, pois a professora havia passado uma tarefa muito grande e minha mão doía de tanto escrever.
E, por último, quando chegamos em casa depois da escola, vi que nossa cachorrinha tinha melhorado do mal estar. Aí, agradeci a Deus por ela.


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/artigos-espiritas/era-mais-uma-noite-de-rotina-naquele-lar/#ixzz1oRLXduhB

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

UM POUCO DE PAULO COELHO


Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira:
- Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom, e eles estão sempre brigando.

Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu:
- Aquele que eu alimento mais frequentemente.
Paulo Coelho

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

SORTE OU AZAR...



Conta-se que há muito tempo, um homem ganhou um cavalo. Na época isto era um símbolo de riqueza. Seus vizinhos disseram: 
- Mas que homem de sorte... E ele, imperturbável, respondeu:
- Talvez, depende...

Um dia, o cavalo fugiu. Os vizinhos disseram:

- Mas que homem de azar, teve a alegria para depois perdê-la. E o homem, mais uma vez respondeu:

- Talvez, depende...

Algum tempo se passou e um dia o cavalo retornou, agora acompanhado de vinte e cinco outros cavalos selvagens... Os vizinhos, todos admirados, então disseram:

- Mas não é que o homem é mesmo um homem de sorte...

O homem, sempre tranqüilo e imparcial, respondeu:

- Talvez, depende...

Certa manhã, seu filho foi domar um dos cavalos selvagens e este o derrubou, quebrando-lhe a perna. Então os vizinhos responderam num só coro:

- Mas que homem de azar...

E como sempre, o homem respondeu:

- Talvez, depende...

Aconteceu que algumas semanas depois estourou a guerra e todos os jovens foram convocados, morrendo todos. Seu filho, no entanto, estava de perna enfaixada e não precisou ir... Todos os vizinhos, mais uma vez, disseram:

- Quem homem de sorte...

Os acontecimentos em sua vida diária têm somente o significado que você atribui a eles. Visto de outra maneira, não há sorte nem azar, boas notícias nem más notícias; há somente notícias e fatos. Você tem o poder de escolher suas percepções. Você exercita esse poder de escolha em qualquer circunstância, todos os dias de sua vida. Quando você considerar a importância dessa observação para sua própria vida, creio que entenderá porque penso que essa é uma verdade profunda.
(Autor desconhecido)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

NOS BRAÇOS DE ANGELINA...LINDO!!!

Faltavam quatro meses para que Rafael completasse 12 anos. Mas ele tinha plena consciência de que seria difícil chegar até lá, devido ao seu problema de leucemia. Sua família não era abastada, mas possuía recursos suficientes para lhe proporcionar uma vida regular. Seus dois irmãos mais velhos lhe tratavam bem e tentavam tornar sua breve passagem por aqui menos dolorosa.
 
   Seu pai, funcionário do Itamarati, ficou surpreso quando no Natal o garoto lhe pediu um livro, ao invés de um aparelho de games ou uma ferrovia elétrica para montar na varanda da casa. Mas sua mãe conhecia seu gosto pelas aventuras escritas, ao invés de filmes de ficção cheios de efeitos especiais.
 
   Na noite da festa, Rafael abriu o embrulho cheio de expectativas. Seus olhos brilharam de alegria quando segurou o belo exemplar de capa de couro azulada, com o rosto de uma bela adolescente loura, aparentando 12 ou 13 anos. Leu duas vezes a dedicatória preparada pela sua mãe e deu algumas folheadas rápidas nas quase 120 páginas repletas de primorosas ilustrações, apreciando a textura das páginas e o gostoso aroma de jasmim. Colocou-o sob o travesseiro do seu quarto, prometendo começar a lê-lo no dia seguinte, antes de dormir.
 
   No dia 25, após o passeio com a família pelo frondoso Parque Nacional de Teresópolis, lancharam numa pizzaria no bairro onde moravam, chegando em casa em torno das 17 horas. Rafael tomou banho, colocou o pijama amarelo com círculos negros, recebeu os beijos familiares e foi para seu quarto com a intenção de iniciar a gostosa leitura.
 
   Sentado na cama, Rafael ouviu seus irmãos saírem em suas motos ao encontro das namoradas. Seus pais ficaram na sala, atentos à televisão fútil. Quando chegou à décima página, a chuva fina começou a cair. Às 20:30, já estava na página 75, apreciando a figura da bela jovem sentada numa cadeira de balanço, abraçada ao lindo buquê de flores que havia recebido de Gustavo, filho do jardineiro do orfanato onde residia. A chuva estava mais forte. Um raio iluminou toda a região. O transformador da rua explodiu e a casa ficou às escuras.
 
   Rafael escorregou para a posição deitada, abraçou o livro aberto, fechou os olhos e repassou os fatos em sua mente até onde havia lido.
 
   “Angelina era filha de um traficante de drogas, que morrera num tiroteio. Sua mãe era dançarina de cabaré e deixou a filha com uma prima, que a colocou num orfanato. Como esta prima não podia pagar a estadia da garota, a menina cresceu ali quase como escrava. Trabalhava duro, perto de 12 horas por dia, sem recompensa equivalente. Quando completou 13 anos, conheceu Gustavo, 15 anos, filho do jardineiro que visitava o orfanato duas vezes por semana. Por ser tímido, ele ainda não revelara sua paixão por ela. Após dois meses de contato, ele lhe deixou o buquê no armário de limpeza na cozinha, com um cartão contendo apenas o nome dela, desenhado com pétalas de Margarida. Mas Angelina sabia a origem das flores. Também simpatizava com o jovem que lhe ajudava a sobreviver dentro daquele universo tristonho.”
 
  Rafael bem que desejou estar no lugar de Gustavo, nem que fosse por um momento, só para roubar um longo beijo da sua bela princesa e poder lhe dizer para ser forte e resistir às dificuldades que a tornariam uma mulher de fibra. 
 
   Uma trovoada mais forte fez Rafael abrir os olhos. Seu coração bateu forte. Angelina estava sentada na poltrona ao seu lado, com um sorriso nos lábios. Ela falou com a doce voz que ele imaginou:
 
-          Não se assuste, Rafael.  Sei seu nome, pois o vi na dedicatória. Minha história foi criada há mais de 80 anos. Todos que a lêem, se imaginam participando dela de alguma forma. Por ser carente, bem que esperei conhecer alguns amigos com quem pudesse conversar. Porem, jamais alguém entrou no livro para me dar o prazer de sua companhia. Portanto, hoje resolvi sair do papel e conhecer você pessoalmente. Como a luz acabou, se você quiser, eu mesma lhe conto o restante da história.
 
   Rapidamente, Rafael saiu da cama e se acomodou emocionado no colo de sua amada, que suspendeu a cabeça do rapaz, de forma a conseguir encostar seus lábios na boca carnuda do jovem. Ele sentiu o gosto de cereja que tanto apreciava.
 
   Às 23:30 a luz retornou. O pai de Rafael notou a luz acesa no quarto do garoto. Imaginou que ele já estivesse dormindo. Abriu a porta e o viu mal acomodado na poltrona, com o cobertor manchado de batom servindo de travesseiro. Ao chegar mais perto, percebeu que o corpo do jovem estava inerte e seu coração havia parado. Quando sua esposa se aproximou com lágrimas nos olhos, ele a informou que Deus havia levado o anjo para descansar no Paraíso. Ela se inclinou com as pernas trêmulas, para o último abraço no seu filho querido. Seu pé esquerdo tocou no livro sobre o tapete. Agachou-se e o recolheu com muita delicadeza. Antes de fechá-lo, observou a página 75, contendo uma bela jovem sentada na cadeira de balanço, tendo ao colo, uma criança, toda vestida de amarelo, cujo tecido era ornamentado com círculos negros.

Haroldo P. Barboza
 
Autor do livro: Brinque e cresça feliz

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

SUPERMERCADO DO CÉU

Há muito tempo, andava eu pela estrada da vida. Um dia vi um letreiro que anunciava "SUPERMERCADO DO CÉU". Aproximei-me . Chegando perto, uma porta se abriu. Sem me dar conta, lá estava eu, dentro, de pé.

Vi um exército de anjos, anjos por toda parte. Um me deu a cesta, e disse:- Filho, faça bem suas compras ! E o que não puderes carregar, poderás buscar outro dia.

Tudo o que um cristão merecia estava ali.

Eu não perdi tempo e comecei a circular pelo Supermercado. Primeiro comprei PACIÊNCIA e CARIDADE que estavam na mesma seção. Mais à frente, havia COMPREENSÃO . Peguei um pacote. Depois voltei e peguei mais, porque a gente sempre precisa dela. Comprei, ainda, uma caixa de SABEDORIA e três de FÉ.

Vi uma luz vindo do alto das prateleiras. Detive-me a contemplá-la. Era o ESPÍRITO SANTO. Ele enchia tudo. A SALVAÇÃO era gratuita e acabei pegando bastante, para mim e para você .

Com minha cesta quase cheia dirigi-me ao caixa para pagar a conta; tinha o necessário para fazer a vontade de Deus.

Enquanto passava pelos corredores, vi ORAÇÃO , coloquei-a na cesta, pois sabia que lá fora iria encontrar o pecado. No caminho do caixa, havia balaios com CANTOS e LOUVORES. Peguei vários de ambos.

Chegando minha vez no caixa, um anjo passou todas as mercadorias.

Feitas as somas, perguntei : - Quanto devo ?

O anjo olhou para mim e sorriu.
Disse-me para levar tudo aquilo por onde eu andasse.
E acrescentou :
- FILHO, JESUS PAGOU A SUA CONTA HÁ MUITO TEMPO, NO MONTE CALVÁRIO !
FAÇA BOM USO DE SUAS COMPRAS.

VÁ EM PAZ E VOLTE SEMPRE !

 

Autor Desconhecido
Fonte: www.amorepaixãomensagens.com.br/anjos

sábado, 22 de outubro de 2011

VAI OU NÃO VAI CHOVER?


Depois de quatro anos de seca na pequenina aldeia do Nordeste, o pároco reuniu todos para uma peregrinação até a montanha: ali fariam uma oração coletiva, pedindo a chuva de volta.
No grupo, o padre notou um garoto, coberto por uma capa de chuva.
"Você enlouqueceu?", perguntou. "Nesta região não chove lá cinco anos, e a subida vai lhe matar de calor!"
"Estou resfriado, padre. Se vamos pedir chuva a Deus, já imaginou a volta da montanha? Vai ser tal a enxurrada que preciso estar preparado".
Neste momento, ouviu-se um grande estrondo no céu e as primeiras gotas começaram a cair. Bastou a fé de um menino para realizar um milagre que mesmo os mais preparados não estavam realmente acreditando.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O SEU ANJO


O Seu Anjo
Dois anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família rica. A família era rude e se recusou a deixá-los ficar no quarto de hóspedes, mandando-os dormir num pequeno e frio espaço no porão.
Quando estavam fazendo sua camas no chão duro, o anjo mais velho viu um buraco na parede e o consertou.
Quando o anjo mais novo viu aquilo, perguntou por que ele havia consertado a parede, ao que o anjo mais velho respondeu-lhe: "As coisas nem sempre são o que parecem ser."

Na noite seguinte os anjos foram à casa de pessoas muito pobres, mas muito hospitaleiras: um fazendeiro e sua esposa.
Depois de dividir o pouco de comida que tinham, o fazendeiro e sua esposa acomodaram-nos em sua cama, onde poderiam ter uma boa noite de descanso. Quando o sol ascendeu, na manhã seguinte, os anjos viram o fazendeiro e sua esposa em lágrimas.
Sua única vaca, cujo leite era sua única fonte de renda, estava morta no campo.
O anjo mais novo estava furioso e perguntou: "Como você pode deixar isto acontecer? O primeiro homem tinha tudo e você o ajudou. Esta família tem tão pouco e, assim mesmo, dividiu conosco. Como você deixou a sua vaca morrer?"

O anjo mais velho respondeu-lhe: "As coisas nem sempre são o que parecem ser. Quando ficamos no porão daquela mansão, vi que havia ouro guardado naquele buraco na parede. E, já que o dono da casa era totalmente obcecado por dinheiro e incapaz de dividir sua fortuna, tampei o buraco prá que ele não achasse o ouro. Então, na noite passada, quando estávamos dormindo na cama do fazendeiro, o anjo da morte veio por sua esposa e eu lhe dei a vaca ao invés de sua esposa. As coisas nem sempre são o que parecem ser..."
Algumas vezes isto é exatamente o que acontece quando as coisas não se concretizam do jeito que você gostaria. Tenha fé e acredite que tudo o que acontece é em seu favor.




Autor Desconhecido


BLOCO DE ANÚNCIOS

NÃO TERMINOU...

NÃO TERMINOU...
CLICK NAS POSTAGENS MAIS ANTIGAS E CONTINUE NAVEGANDO NO BLOG