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terça-feira, 20 de março de 2012

OS ANJOS, TESTEMUNHO DE SUA PRESENÇA

Em uma outra ocasião, tendo passado por algumas aflições durante uma viagem para pregar na Malásia, onde havia experimentado claramente a presença dos anjos em várias ocasiões bastante perigosas, tinha de esperar 12 horas por uma conexão no aeroporto de Frankfurt, depois de cansativas e tensas 16 horas de viagem. Exausta, sem saber bem se era dia ou noite (impossível saber-se desse fato banal no imenso aeroporto de Frankfurt), pedi aos anjos que me ajudassem em três coisas: a encontrar um local onde eu pudesse rezar, a conseguir um local onde eu pudesse carregar a bateria do laptop que me haviam emprestado (as tomadas do aeroporto não eram compatíveis com as do aparelho) a fim de que eu pudesse acabar de escrever um trabalho e que a me arranjar alguma coisa para comer, pois estava sem dinheiro (trazia apenas o dinheiro que haviam enviado para a comunidade e que, portanto, não me pertencia) e com fome.
Comecei a andar ao léu no imenso aeroporto, pois se me sentasse, dormiria e, se dormisse, era perigoso me tirarem a maleta ou o laptop. De repente, como que ouvi um direcionamento. "Sente-se ali". Era do lado contrário onde eu estava, mas como havia várias fileiras de cadeiras vazias, resolvi sentar-me e procurar manter-me acordada. Quando acomodei a maleta, a bolsa e o laptop, li em um cartaz sobre uma escada bem à minha frente: "Capela Ecumênica, missa às 9 horas". Meu relógio, acertado no avião, antes de descer, dizia-me que eram dez para as 9, mas era manhã ou noite? Resolvi arriscar, subi a escada e encontrei, sorridente, à porta da pequena capela, o capelão do aeroporto, membro de uma congregação cujo ministério é atender nos portos e aeroportos (louvei tanto a Deus por ter inspirado esta vocação bendita!). Após receber a mim e a uns poucos outros à porta da capela, o capelão celebrou a missa e, para minha surpresa deveria, ainda, estar surpresa? convidou-me para tomar café com ele e mais algumas pessoas que vagavam pelo aeroporto e que pareciam ser seus convidados diários. Olhando o meu laptop, o padre acrescentou: "Se a senhora quiser, há também aqui um pequeno escritório onde poderá trabalhar".
Naturalmente, aceitei tudo de bom grado, agradecida aos anjos que mais uma vez me haviam ajudado, mas procurando ainda um daqueles sinais característicos que eles costumam deixar. Foi quando um dos meus companheiros de café, um jovem africano que há dias vagava pelo aeroporto em busca de uma passagem para os Estados Unidos e que, muito provavelmente, tinha pouco o que comer, perguntou-me se eu gostava de chocolate. Disse que sim, pensando que era só uma falta de assunto da parte dele. Logo ele saiu e eu comecei a trabalhar no escritório da capelania. Pouco depois ele voltou, com um pequeno chocolate na mão, bateu no vidro da sala e disse: "Teu anjo da guarda te mandou isso". Era o sinal.


tEXTO DE: EMMIR NOGUEIRA
CO-FUNDADORA DA COMUNIDADE CATÓLICA SHALOM



domingo, 14 de agosto de 2011

ELE ME LIVROU DE TODOS OS TEMORES


(Esta história aconteceu no início do último século, em Michigan, nos Estados Unidos)

Lou e sua esposa Edite viviam numa pequena fazenda em Michigan, na última casa, bem no fim de uma pequena estrada. A vida nesta fazenda fora solitária e dura, mas os recém casados eram felizes, porque se amavam e tinham o pão de cada dia.
Uma manhã de verão, quando Lou tinha saído para trabalhar no campo, um homem estranho chegou com seu cavalo na fazenda e o amarrou num poste, como é costume. Mas não se dirigiu logo para a casa, mas inspecionou primeiro o curral e os celeiros espreitando tudo ao redor. Só depois dirigiu seus passos para a casa, onde se encontrava Edite, que tinha observado tudo isso da janela, com uma preocupação sempre maior. Quando ouviu o homem bater à porta, levou um susto ainda maior e nem quis abrir. Mas depois pensou que o homem poderia abrir a porta com violência e, por isso, abriu-a ela mesma um pouquinho e perguntou tremendo: "O que o senhor deseja?"
O homem fixou os olhos nela e perguntou com voz fria: "A senhora está sozinha?" Edite por nada queria ficar sozinha com este homem. E na sua suprema angústia gritou: "NÃO! Meu marido está em cima, no sótão". E para dar mais peso à sua afirmação, ela virou as costas e gritou: "Lou!" Logo ressoou uma voz - a de seu marido: "O que queres, Edite? Já estou chegando!" Aí se desvendou no rosto do homem que a sua intenção não era muito honesta. Voltou para seu cavalo, subiu e foi-se embora com rapidez.
Edite ficou estupefata. Tinha pensado que Lou estaria fora no campo para trabalhar. Mas quando subiu para o sótão para ver o que ele estava fazendo ali, eis que não estava ninguém em cima!
Uma vez contada esta história, num dos nossos retiros nos Estados Unidos, perguntamos aos retirantes: "Qual foi o Anjo da Guarda que lhe falou? Vocês acham que foi o de Edite ou aquele de Lou?" E uma senhora deu uma resposta admirável: "Creio que foi o Anjo da Guarda do cavaleiro que, desta maneira, preservou seu protegido de cometer um crime".

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